THE HUNT um filme de Craig Zobel.
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Contra-Corrente é um projecto livreiro autónomo que tem por fito promover o lançamento de livros que os leitores não encontrarão no chamado circuito comercial.
Não deixem de visitar, agora que as livrarias são virtuais.
Estive a ler no Público uma notícia muito alarmista onde se expunham grandes preocupações porque depois do olival e do amendoal agora multiplicam-se as centrais fotovoltaicas no Alentejo, informando que na maioria dos concelhos do interior alentejano já foram instaladas ou está atribuída licença de exploração para novas centrais solares em áreas protegidas ou agrícolas.
Importa dizer que o olival e o amendoal, a par da produção de vinho e cortiça, são por estes anos as culturas de sucesso no Alentejo.
E que as centrais fotovoltaicas são um investimento que se apresenta com muito potencial, pelo que precisamos é de iniciativas dessas.
Este tipo de reportagens resultam de um imobilismo e de um negativismo permanente, que tão depressa se queixa de que nada se faz como grita contra tudo o que se faz.
É preciso lembrar que até a barragem de Alqueva, e todo o conjunto de barragens do plano de rega do Alentejo, teve que fazer-se contra as críticas permanentes dos meios pseudo-ambientalistas.
Agora, perante as modas ditadas pelo politicamente correcto, não sei como será. Com efeito, com os critérios hoje vulgarizados, o grande poeta sadino não se safa do banimento.
Lendo toda a poesia erótica e satírica ressalta um insuportável machismo, ultramachismo. A cada passo ele mostra e diz para que servem as mulheres, na vertente mais utilitária e pragmática. Soma-se que para além do machismo sofria de indisfarçado racismo. Basta ler as repetidas investidas contra Caldas Barbosa, apelidado de "neto da rainha Ginga", ou os gozados versos ao preto Ribeiro, o garanhão setubalense. E mesmo na homofobia se distinguiu o Elmano Sadino: até no início da Ribeirada brinca com o deus Príapo, que segundo ele era fanchono e aproveitou o sono do preto Ribeiro para, guloso, lhe agarrar o mangalho.
Coitado do Manuel Maria, parece-me irrecuperável. Branco, machista, racista e homofóbico. É muito divertido este exercício, de calcular até onde as modas podem chegar.
No momento em que em Portugal uma certa esquerda incita ao derrube de monumentos, que pretende rescrever o passado histórico com as lentes do presente, importa perceber que existe uma escola de pensamento por trás dessas iniciativas.
Este livro explica quem são, em quem se inspiram, o que pretendem, os protagonistas deste talibanismo esquerdista.
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Notável persistência e perseverança tem sido a que se constata na Legião Vertical. Constitui hoje o mais valioso repositório de material bibliográfico (revistas, livros, textos) na linha tradicionalista inspirada em Julius Evola. Merece aplauso.