Aditamento sobre as datas
Um blogue às direitas em tempos sinistros
Parecem que estão esquecidas, mas na Madeira há eleições já a 6 de Maio.
Longe vão os tempos em que Sócrates aproveitava todas as folgas na sua agenda para se dedicar à namorada, levando-a sempre para gozar uns dias, quer em Portugal, quer no estrangeiro. Desde a Páscoa de 2006 que a jornalista não tem acompanhado o namorado. Este, por seu turno, opta por levar os filhos, o que tem motivado discussões entre o casal, uma vez que, outrora, as férias eram a quatro. A mudança de atitude de Sócrates tem incomodado Câncio que até há pouco tempo se conformava com o facto. Agora, cansada de ficar em segundo plano, a jornalista colocou um ponto final na relação de mais de cinco anos.Não perca o próximo episódio!!!
Eles terminam e reconciliam-se. Passam a vida nisto”, confidencia ao Correio Vidas um amigo do casal, revelando, no entanto, que desta vez a ruptura parece ser definitiva, sem reconciliação à vista.
A linguagem de Camilo não é tanto a língua portuguesa genuína e opulentada de todos os vocábulos que uma retentiva paciente é capaz de ir colher aos vernaculismos do povo e das bibliotecas, como o instrumento vivo e acirrante dum espírito de artista que, por profundo e multíplice, houve mester, como os órgãos das catedrais, de exprimir por tubos de cobre a potência orquestral da sua voz.
Outros como ele trabalharam a língua portuguesa, e a souberam com intimidade igual e exuberância parecida; mas nenhum lhe deu aquela alma indómita, transfiltrando-lhe a pompa, o brilho, a energia e a graça em que ele a amoedou.
Estes predicados, muitos são da língua, convenho; quintessenciados porém pelo talento do escritor, e adquirindo pelo individualismo dele uma acuidade incomparável. A prova disto é a prosa de Camilo não ser susceptível de imitar-se. Todos os pasticheurs nela sossobram, porque essa elocução e esse estilo não são como os dos outros, só feitos de palavras: são a voz de um espírito, têm o timbre próprio de uma laringe, são ideias gravadas; e porque na história do português escrito se não chegue a elas por uma evolução metódica, impossível usá-las sem lhes falsear o cunho originário, e impossível assim de tomá-las como ponto de partida para a fundação de uma arte nova de escrever.
Camilo teve este supremo dom de trabalhar, sobre uma língua compacta e por vezes incapaz de traduzir certas finuras, a mais fulgurante e a mais dútil de todas as línguas - isto sem lhe escambar o valor primevo, nem lhe meter de enxertia o estrangeirismo. E conseguiu isto, valendo-se dos seus conhecimentos de purista, e logo exalçando-os com a sua fascinadora improvisação.
Assim, a frase dele morde o assunto, como o ácido a lâmina de gravura sulcada a ponta de estilete; e desta cunhagem modelar brota uma imagem súbita, luminosa, que ainda bem não mexe no nosso ouvido, já se está a mexer no nosso cérebro, com uma estranheza intensa, que muita vez chega a produzir em nós a derrocada...
Um dos predicados admiráveis desta língua é não cheirar ela nunca a literatura: ser uma língua de acção, embora às vezes bizarra e com efeitos orquestrais, que tanto lhe vêm dos assuntos como da combinação rítmica das silabas. Também raros escritores possuem, como Camilo, a intuição da língua em que convêm tratar o assunto, e o poder de inventar para cada género de tema o vocabulário, o estilo, e a fantasmagoria interior que lhe são próprios.
Diz o José, da Grande Loja:
A degradação moral e autêntica corrupção a que assistimos, com assento nas mais altas instâncias do poder político, atingiu um nível tal que dificilmente arranjamos memória repetida.
A inversão de valores atingiu um patamar tão elevado que daqui para a frente, o descrédito não poupará ninguém. As instituições demitiram-se do seu dever e os poderes públicos imobilizaram-se no atavismo da estabilidade artificial.
Um país nas mãos de falsários, de vigaristas, de ladrões!...
Portugal foi tomado por um gang de miseráveis vigaristas falsários que transformaram o mais bonito país da Europa numa lixeira intelectual e moral em que a classe politica corrupta que nos atrofia há 33 anos apenas trata de se "encher" e de continua a fazer de nós parvos completos.
O país está cheio de pequenos feudos, pequenos ditadores, pequenos chefes que tiranizam, cerceiam, humilham e segregam tudo o que lembra o mérito, a independência, a liberdade e a decência. Eles sabem, no fundo, que o país se limita a 100.000 confrades, que tudo o que acontece, tudo o que importa e lhes perturba os gelatinosos cérebros se prende com a preservação, custe o que custar, das sinecuras, dos privilégios e dos cabedais proporcionados pela "coisa pública". (...) Este país enoja-me a pontos de revoltar o estômago, as vísceras e a razão. Estamos, decididamente, nas vascas da agonia.
Dans le numéro 28 de la revue «KRISIS» consacrée à la «Politique?» on trouve un intéressant article consacré à l’ «extrémisme politique». L’auteur, Laird Wilcox, universitaire américain, spécialiste des mouvements radicaux (de droite ou de gauche), fait part d’une observation iconoclaste: la plupart des personnes pouvant soutenir des opinions radicales ou hétérodoxes peuvent le faire en demeurant rationnelles, raisonnables et non dogmatiques. A contrario, bien des gens s’exprimant au nom de courants politiques majoritaires le font souvent de manière arrogante, brutale et fermée à tout compromis. Bref, il y a des conformistes extrémistes et des hétérodoxes modérés! Dans les faits le mot «extrémiste» sert moins à qualifier une opinion ou un mode d’expression qu’il n’est utilisé comme invective.
Fort de ce décryptage, Laird Wilcox énumère 21 traits distinctifs des comportements
extrémistes. Force est de constater que la quasi-totalité d’entre eux s’applique aujourd’hui aux tenants de l’idéologie dominante, fussent-ils réputés modérés ou centristes…
En voici la liste :
1 - L’assassinat de la réputation;
2 - L’injure et la disqualification par étiquette;
3 - Les généralisations ravageuses irresponsables;
4 - Les assertions démontrées par des preuves inadéquates;
5 - La défense du double standard;
6 - La tendance à voir leurs adversaires et leurs détracteurs comme essentiellement maléfiques;
7 - Une vision du monde manichéenne;
8 - Le désir de censure ou de répression à l’égard de leurs adversaires;
9 - La tendance à s’identifier à leurs ennemis, c'est-à-dire à ceux qu’ils haïssent ou qui les haïssent;
10 - La tendance à argumenter par intimidation;
11 - L’utilisation de slogans, de mots-clés;
12 - L’affirmation d’une supériorité morale;
13 - Une pensée apocalyptique;
14 - La conviction qu’il est permis de faire de mauvaises choses au service d’une «bonne» cause;15 - L’accent mis sur les réponses émotionnelles;
16 - L’hypersensibilité et la vigilance;
17 - Le recours à des justifications surnaturelles;
18 - L’incapacité à tolérer l’ambiguïté et l’incertitude;
19 - Le penchant pour la pensée de groupe;
20 - La tendance à personnaliser l’hostilité;
21 - La conviction que le système n’est bon que s’ils gagnent.
Internet enquanto potenciador de veiculação de movimentos ideológicos
"Todos nós sabemos a enorme força e poder que a Internet possui. Essa força permite espalhar e engrandecer movimentos ideológicos, alguns de grande utilidade e razão, outros exactamente o contrário. Infelizmente, um dos movimentos ideológicos que ganhou mais força devido à Internet foi o incentivo ao fascismo, nacional-socialismo e extrema-direita. Este facto aconteceu dado que pela natureza extremamente negativa destes ideais, passou a existir um maior controlo e acompanhamento das autoridades competentes nos meios de propaganda anteriores à web, logo, a escapatório encontrada foi o uso quase ilimitado das capacidades da Internet para engrandecer este tipo de crenças. A presença deste movimento ideológico é facilmente encontrada por todos seja em blogs, vídeos, fóruns, imagens ou sites. Foi, por exemplo, maioritariamente através da Internet que elementos de extrema-direita espalhados por toda a Europa estão a combinar a sua vinda a Portugal. É de facto impossível controlar este crescendo de conteúdo de cariz tão negativo, sendo que este facto é mais uma acha na fogueira na discussão sobre a falta de limites e liberdades proporcionados pela Internet."
Sobre os prodígios da nossa engenharia, continuemos a ler:
Prossegue a epopeia heróica de Barbagli e seus squadristi, na submissão do planeta hostil.
Umm esforço hercúleo hoje recompensado com uma descoberta histórica: há água em Marte!
As forças antifascistas continuam sem dar sinais de vida.