É Vital
Um blogue às direitas em tempos sinistros
Por uns dias, está garantido: só dá Benfica-Sporting.
Podem os cistercienses voltar ao Mosteiro de Alcobaça?
Os frutos da reforma, no Correio da Manhã:
Solto volta a roubar
Um jovem de 20 anos libertado no último sábado em consequência da entrada em vigor do novo Código de Processo Penal, voltou a ser detido na segunda-feira em flagrante delito, quando assaltava o restaurante Vela Latina, em Belém, Lisboa.
23 agentes da PSP suicidaram-se em 7 anos
O suicídio, ontem, de um agente da PSP, vem engrossar a intrigante lista de suicídios naquela corporação policial, que regista 23 casos semelhantes nos últimos sete anos. Um fenómeno que está, aparentemente, a aumentar, tendo em conta que só no ano passado foram sete os agentes a decidirem pôr termo à vida.
Aborto com medicamentos arranca em 4 centros de saúde
Viana do Castelo dá o sinal de partida dentro de uma semana
Até ao final do ano haverá quatro centros de saúde a promover a interrupção voluntária da gravidez (IVG) quimicamente. O programa arranca em Viana do Castelo e será já dentro de uma semana, garantiu ontem ao DN o coordenador da área de saúde materna da Administração Regional de Saúde do Norte.
Retrato de um marquês
(...) Naquela época, em que Portugal era governado por um Príncipe Regente (que se tornaria D. João VI), que tinha às suas ordens Sebastião José de Carvalho e Melo, o temível marquês de Pombal, a nobreza "antiga" viveu tempos difíceis. Pombal sonhou com uma nova aristocracia. (...)
Autarca alemã propõe casamentos a prazo
A Presidente da Câmara de Fuerth, Gabriele Pauli, causou sensação e polémica na Alemanha quando em Fevereiro aceitou ser fotografada para a revista de moda, Park Avenue, em poses eróticas e com luvas e roupas de látex. Meses depois Pauli volta a causar polémica ao apresentar esta semana a proposta de limitar o casamento a um contrato de sete anos com a opção de ser renovado, se ambos os parceiros concordarem em continuar casados. Caso contrário o contrato extingue-se automaticamente.
Outro assunto, aqui :
Traumatizados com o dobre de finados do tratado constitucional europeu, decretado pelos referendos de há dois anos na França e Holanda, os políticos europeus unem esforços para aprovar, nas costas dos cidadãos dos seus países, a versão reciclada do mesmo tratado. O mais rapidamente possível e evitando qualquer assomo de consulta popular, onde quer que ele se vislumbre.
Os arguidos acusados de vários crimes de abusos sexuais sobre a mesma vítima podem vir a ser condenados por um único crime na forma continuada, o que significa uma pena substancialmente mais baixa.
Paulo Gaião no Semanário:
"A redução de penas que Sócrates fez, acabando praticamente com a prisão preventiva na pequena e média criminalidade, ainda vai servir ao primeiro-ministro como bandeira de esquerda, na tradição abolicionista portuguesa que vem desde o século XIX. Um pouco como aconteceu com a legalização do aborto, que serviu de prova de esquerda ao líder socialista. Desde 1999, por ocasião dos 25 anos do 25 de Abril, que não há uma lei de amnistia em Portugal por falta de coragem política e judicial. Sócrates, à sua maneira, fácil e eficiente, atingindo vários desideratos numa medida só, como tem feito tantas vezes, fez um Código Processo Penal amnistiante."
1 - O número de crimes determina-se pelo número de tipos de crime efectivamente cometidos, ou pelo número de vezes que o mesmo tipo de crime for preenchido pela conduta do agente.
2 - Constitui um só crime continuado a realização plúrima do mesmo tipo de crime ou de vários tipos de crime que fundamentalmente protejam o mesmo bem jurídico, executada por forma essencialmente homogénea e no quadro da solicitação de uma mesma situação exterior que diminua consideravelmente a culpa do agente.
1 - O número de crimes determina-se pelo número de tipos de crime efectivamente cometidos, ou pelo número de vezes que o mesmo tipo de crime for preenchido pela conduta do agente.
2 - Constitui um só crime continuado a realização plúrima do mesmo tipo de crime ou de vários tipos de crime que fundamentalmente protejam o mesmo bem jurídico, executada por forma essencialmente homogénea e no quadro da solicitação de uma mesma situação exterior que diminua consideravelmente a culpa do agente.
3 – O disposto no número anterior não abrange os crimes praticados contra bens eminentemente pessoais, salvo tratando-se da mesma vítima.
Como se verifica, foi aditado um n.º 3 que antes não existia. A redacção desse número 3 começa por consagrar o entendimento geral quanto à inaplicabilidade da figura do crime continuado, prevista no n.º 2, aos crimes que lesem bens eminentemente pessoais. Porém, estranhamente, a essa parte que pouco acrescenta ao regime anterior, porque corresponde à interpretação e aplicação já seguidas, veio juntar uma vírgula e uma excepção que, essas sim, constituem novidade: "salvo tratando-se da mesma vítima". Portanto, quem seja eventualmente condenado por ter abusado sexualmente da mesma criança 30 ou 40 vezes pode alimentar a legítima expectativa de vir a ser condenado como autor de um único crime na forma continuada... Safa, sempre é melhor do que ser condenado como autor de 30 ou 40 crimes em concurso real!
"Talvez seja ocasião de esclarecer a população em geral, em Portugal e à semelhança da Itália: Quem anda a matar a Justiça em Portugal, de há uns largos anos para cá, em processo inquisitório, com métodos refinados de eficaz tortura psicológica." (LER)
"A politização da justiça produz sempre uma mistela azeda, pior que tentar juntar água com azeite. Não funciona. Nem se pode justificar por qualquer razão de Estado - como seja o semestre de presidência da União Europeia, a aliança inglesa, os media britânicos, o turismo britânico. Ilude-se quem pensa que, assim, blinda o sistema: apodrece-o, ainda mais." (continuar a ler)
"O caso de Maddie e o caso Pio são sem margem para dúvidas dois dos casos mais mediáticos que envolvem o nosso sistema judicial nos últimos anos. Tem semelhanças e diferenças em cujos contornos convinha meditar. O segundo provocou até uma reforma especialíssima do Código do Processo Penal, e o primeiro, faz com até que na longínqua Noruega haja jornais a dedicar-lhe seis páginas por dia. Um caso global portanto.
Num caso e noutro, a imprensa indígena tomou declaradamente partido, transformando os casos em questões de Fé. Também os políticos não resistiram a meter o bedelho mas, desta feita, seguindo, num caso e noutro, lógicas diametralmente opostas." (continuar a ler)
(continuar a ler)Presidente do STJ defende fusão das jurisdições comum e administrativa:
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha do Nascimento, defendeu hoje, em Coimbra, a fusão das jurisdições comum e administrativa, para uma maior racionalização na administração da Justiça.
EUA defendem que Portugal deve apostar na energia nuclear:
O conselheiro da Casa Branca para o Ambiente James Connaughton defendeu hoje que Portugal deve apostar na energia nuclear, considerando que é um dos países com maiores capacidades para produzir energia totalmente limpa.
António Pires de Lima em entrevista ao Correio da Manhã:
(...) Este ano foram alterados o Código Penal, Código de Processo Penal, Códigos de Processo Civil, Sociedades Comerciais, Notariado, Lei do Arrendamento. Há alguma coisa que justifique uma mudança de princípios, uma alteração desta natureza?! Em Agosto, entre o dia 17 e o dia 24, foi alterado duas vezes o artigo 158º do Código Civil. Alteraram duas vezes o mesmo preceito sobre a constituição de fundações. Porquê? Numa das vezes porque o senhor primeiro-ministro quis ficar com o poder de concessão de personalidade às fundações, que é mais uma coisa que está na mãos dele...
Para conhecer o ranking deste campeonato, veja no OBVIOUS.
Síntese no Jansenista:
Da leitura da Time, a única que fiz, retira-se somente a expressão de uma fé ardente, combativa, vivida, não-complacente, e é no meio dela que aparecem os rebates da dúvida. Insisto, para mim o resultado engrandece a santidade, não a diminui - há um triunfo final sobre ela própria, uma fortaleza inabalável apesar de tudo, uma genuína e muito invulgar heroicidade moral.
Alain Soral, via Futuro Presente:
"Plus je vois la merde noire (corruption, intégrisme, généraux...) dans laquelle l'Algérie s'enfonce un peu plus chaque jour, plus je découvre en images que les seules choses que tiennent encore debout lá-bas (infrastructures, urbanisme...) sont celles que la France coloniale y a construites, plus je me dis que leur seul espoir, c'est qu'on y retourne."
C. A. Dragão, no Dragoscópio:
Ora, se o colonialismo, por dinâmica intrínseca e necessária, implicava uma gradual europeização do "terceiro mundo", posto que baseado numa deslocação de populações europeias e em consequentes laços comunitários a longo prazo, já o neocolonialismo, como a realidade não pára de demonstrar, instala ora o caos ora a exploração desenfreada por cleptocracias convenientes, donde resultou, primeiro, a retirada trágica das populações europeias e, logo de seguida, o êxodo das populações indígenas. Uma vez que a civilização não resolveu o problema no seu local próprio, importou-o. Recebe-o agora em sua casa. Falhada a europeização do Terceiro Mundo, é agora a Europa que se africaniza, muçulmaniza e orientaliza. Perdida a sua cultura, entrega-se agora à multicultura, ou seja, a qualquer cultura - na verdade, cultura nenhuma.
David Lourenço Mestre, na Atlântico, pág. 30:
Deslocado do “espírito do tempo” de Lisboa a Londres, o filme contraria as piedades multiculturalistas e o delírio com que a correcção política pretende substituir as culturas nativas do continente americano.
Crismada de vítima, a tese multiculturalista concebeu o bom selvagem nos planaltos do Iucatão. Um ser bom e destituído dos defeitos de fabrico do homem europeu. Os factos encarregam-se de desmentir as brigadas do politicamente correcto e deixam o panteão pós-moderno mais vazio. A realidade não se comove com a ideologia.
(A isto chama-se aproveitar a boleia do Mel Gibson para desancar o Rousseau...)Eis um filme que marca a diferença, que sai dos lugares comuns impostos pela ditadura cultural vigente.
A sua singularidade não está, com certeza, nas técnicas, nem sequer na inverosímil resistência, quase sobre-humana, de Pata-Jaguar.
A diferença está na mensagem, na antropologia, no realismo com que Mel Gibson retrata o Homem e a História, em que não há lugar para a fantasia do “bom selvagem” nem para “lendas negras”.
Mas não o faz de uma forma coerciva, primária, amarga ou vingativa. Nada disso. Fá-lo de uma forma inteligente, com elegância, com arte.
Os registos estão lá todos, para quem os quiser ler.
Um filme para pensar... e ver outra vez.
Quem sabe se estamos perante um ponto de viragem cultural?
“Os senhores dançam?
(adenda ao artigo da Sábado de hoje)
“Eu sempre tive a certeza de que o facto de o meu Pai pertencer à maçonaria era uma perda de tempo e de energia. Do meu pai, dos meus amigos que lá tenho, aqueles, que acreditam mesmo naquilo. Há desde seguranças a ministros, sim. Nas duas obediências. E como eu não faço parte de coisa nenhuma, hoje apetece-me fazer uma adenda ao artigo em questão. Sob a forma de carte postale, dirigida aos dois estimados jornalistas que “por mero acaso” escreveram a peça.
” Caros Fernando Esteves e António José Vilela,
Greetings aqui da filha do “Anes”! Devem ter tido um dia em cheio, aposto que pensam isso, claro. O que eu gostava era de saber porque não fizeram também uma parte dedicada à maçonaria na imprensa? Não vos deu jeito? Olhem que os vossos manos do Bairro Alto não estão lá muito contentes convosco - sim, sim, estes dois senhores pertencem ao Gol. Estupefactos?- E já agora? A loja que há três anos - ainda estava o ambicioso Esteves no Independente- pretendiam fundar por ideia do Dr. Ventura Martins só para jornalistas e malta da imprensa para comandar tudo, sempre andou ou só fazem os dois trabalhos encomendados, assim, tipo coisas pontuais? É que dizem por aí, que foi graças a dois ressabiados que foram postos na rua da GL e que não foram aceites no Gol, juraram a pés juntos vingarem-se das duas obediências, qual momento de histeria da Floribella. Se não me falha a memória, tal momento de raiva terá tido lugar num sítio chamado Bar do Além, onde um amostra de Narciso chamado Nandim de Carvalho e um velho gágá dono de uma editora que foi à falência- só por acaso…- e que dizem gostar de meninos e de malta de extrema direita, chamado Zé Manuel Ferreira deram mostras da sua capacidade de indigestão maçónica.Pois, então e se começássemos a despejar os nomes de manos na imprensa, correndo o risco de levianamente atingir pessoas de bem?Vou pensar no caso.
Pergunto-me o que se passará hoje na cabeça de tantos jornalistas do GOL (cujos nomes prefiro omitir) e da GL que, como tantos outros manos, não acharam muita piada ao artigo?Eu não achei. Eu não sou da maçonaria.
E sou menina para vos dar com uma coluna em cima. Uma B e outra J ou no caso de um de vós talvez até prefira levar com ela noutro orifício, se me faço entender (desculpem, mas há momentos em que é preciso ser assertivo).
Porque eu não tenho medo de dois fedelhos ambiciosos e dois velhos ressabiados.
Yours truly, Ana Anes”
posted by Je-suis-snob @ Thursday, May 31, 2007
O Dr Miguel Júdice diz hoje ao «Diário Económico» que «Isto é Portugal! Somos um país merdoso!»
Não somos um país de merdosos nem Portugal é um país merdoso. «Somos» diz ele. Mas quem são o «somos»?
É o Dr. Miguel Júdice e mais quem?
Creio que alguns daqueles que se opõem à nova protecção legal do produto das escutas telefónicas nem sequer sabem bem daquilo que estão a falar. Isto é, nunca ouviram a gravação de uma conversa telefónica entre duas pessoas. Provavelmente, se tivessem ouvido, avaliariam o problema de forma diferente.
Há ideias de esquerda, mas só há cultura de direita. A cultura é o costume, a regra, a norma, o Direito; as ideias, ma medida em que são elaboradas na consciência, são a transgressão, o desvio, a crítica do Direito. Mas a cultura não nasce das ideias, antes, sim, da vida. O problema todo é: como mudar a vida?
O Governo socialista prepara-se para dar início à distribuição e troca de seringas nas prisões. No entanto, o tráfico e o consumo de droga continuam a ser proibidos o que significa que os guardas, para darem cabal cumprimento às leis da República, devem, por um lado, distribuir seringas aos presos, e, por outro, apreender-lhes a droga.